terça-feira, 22 de março de 2011

Rio pode ser o primeiro Estado com uma Rede Pública de Comunicação

Através do Laboratório de Idéias.

O Governo do Estado começou a traçar um plano de ação para a criação de uma rede pública de comunicação de dados para atender todo o estado do Rio de Janeiro, alinhado ao Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). O projeto envolve entidades públicas dos três níveis de governo e parceiros afins, o que pode levar o Rio de Janeiro a ser o primeiro estado a implantar o PNBL.

No dia dois de março, o Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado do Rio de Janeiro (Proderj), promoveu uma reunião com a Telebrás, que comanda em nível federal o PNBL, a Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia (SECT), a Secretaria de Estado de Segurança (SESEG), o IplanRio e a RNP/MCT (RedeComep), a fim de criar uma rede pública de tráfego de dados que atenda as demandas de conectividade em banda larga, a baixo custo, em todo o estado.
O presidente do Proderj, Paulo Coelho, apresentou o andamento da segunda fase da Infovia.RJ, que é chamada de 2.0, por ser uma rede mais robusta para atender as novas demandas de comunicação, como telemedicina, ensino a distância e videoconferência. Além disso, de acordo com Paulo, a nova infovia reforça aspectos de segurança com a segregação da rede para cada instituição.
- Nosso objetivo é construir uma rede segura e independente para garantir às secretarias, como por exemplo, a de Segurança, que seu trafégo de dados tenha o nível de sigilo requerido. A ideia é integrar essa nova rede pública com a privada para reforçar a contingência, expandir a capilaridade, atendendo, principalmente, os órgãos mais estratégicos do governo. Não tenho dúvida de que se todos nós mantivermos a cooperação e o esforço conjunto, conseguiremos construir uma rede pública de alta eficiência e melhorar o cenário da banda larga no estado - comentou Paulo Coelho.
Além disso, ele apresentou um outro projeto chamado InfoMetro.RJ que já está sendo discutido no estado e visa interligar as principais secretarias e órgãos em uma rede de fibras ópticas, tendo como foco a Secretaria de Segurança. O objetivo é criar um anel metropolitano, para atender as universidades e instituições de ensino e pesquisa e unidades das prefeituras e do Governo do Estado.

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