"As crianças são extraordinárias propagadoras. Elas deverão levar para casa esses conceitos e serem os professores de seus pais", explica o secretário de Desenvolvimento de Diadema, Wagner Kuroiwa. "Queremos despertar nelas uma cidadania ativa, para que elas conheçam seus direitos e deveres ao vivenciar isso."
De acordo com Kuroiwa, não serão investidos recursos da Prefeitura para a ação. Os profissionais envolvidos são empregados do município ou voluntários.
EMPREGO - Para o prefeito de Diadema, Lauro Michels, um dos objetivos é agregar sustentabilidade às coisas que geralmente são descartadas. "O intuito da Prefeitura em inserir conceitos de economia solidária nas escolas é gerar emprego." Hoje, em torno de 20 mil pessoas na cidade vivem de atividades como o artesanato, costura, horta e catador de reciclados.
O secretário de Educação, Marcos Michels, explica que a escola foi escolhida por concentrar grande parte da população. Dos cerca de 400 mil habitantes, mais de 25%, ou seja, 80 mil, moram no bairro Inamar, onde fica o colégio. "Há alguns anos, essa era uma das piores escolas do município", lembra.
Ele ressalta que será implantado no colégio Professora Fabíola Lima Goyano, ainda, sistema de coleta seletiva de lixo.
PARA OS PAIS
Com o intuito de aproximar os pais da escola, o secretário da Educação conta que serão oferecidas, à noite, oficinas no próprio colégio, como corte e costura e marcenaria.
Ele também afirma que, aos poucos, essas iniciativas serão expandidas para os demais colégios municipais.
Reportagem de Soraia Abreu Pedrozo para o Diário do Grande ABC.
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